É estranho, não saber como me sinto em
relação a ti. Em relação a te perder para alguém que nem ao menos sabe o que
quer da vida, quem quer na vida. Mas tu sempre gostaste das indecisas, das que
não seriam capazes de te enfrentar de nariz empinado e palavras afiadas. Sempre
tivestes medo das intensas também, as que seriam imprudentes com as palavras e
poderiam te machucar sem querer. Não foi preciso uma palavra tua para eu ver
todas estas coisas, eu te conheço muito mais do que tu pensas, muito mais do
que você diz que conheço, do que um dia irás imaginar. Eu sei dessa tua fraqueza,
e do que tens medo. Eu sei daquelas coisas que não tens coragem de admitir, de
falar por soar idiota.
Nunca foi minha intenção fazer todas
aquelas coisas, provocar todas aquelas brigas. Nunca foi minha intenção jogar
toda a culpa em cima de ti… Mas você também foi culpado também me julgou sem
saber a verdade...
Eu gosto de dizer teu nome, pronunciá-lo
como se realmente devesse haver um nós. E deveria, mas isso com certeza nunca passaram
por essa tua cabeça. Nunca, por um milésimo de segundo, passou que eu poderia
ser o melhor para ti, a única que não te machucaria. Mas de novo, estou errada.
Claro que te machucaria, eu… Eu vou duvidar de cada coisa que me disseres, e
também vou implicar com o teu jeito de fazer tudo, e acima de tudo vou te tirar
do sério. Cada segundo, de cada dia. Tu sabes, tu querendo ou não, me conhece.
Sabe respeitar o meu espaço quando quero ficar sozinha, sabe calar a boca
quando quero silêncio. E acima de tudo, sabe ser uma companhia boa para alguém
que não sabe o que fazer. Eu nunca soube o que fazer, eu sempre fui a
determinada perdida. Perdida totalmente por ti.
Por favor, pensa nisso.
Pensa tem todas as coisas que eu te disse de brincadeira, porque a
última coisa que foram, foi brincadeiras. Desculpa por tudo. Eu…Eu...
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