domingo, 11 de dezembro de 2011

' Em uma mesa de bar, uma noite dessas,


                   Eu estava com uns amigos, bebendo e falando sobre a vida. Os assuntos foram os mais variados que alguém possa imaginar. Depois de alguns drinks, pediram pra eu definir uma palavra. Uma palavra a qual eu usava constantemente, mas de maneira um pouco equivocada. Pediram pra eu definir “amor” da maneira mais simples que eu quisesse. Eu fiquei sem saber o que responder.
 Nunca fiquei tão frustrada por não saber as palavras para definir algo tão simples. Pelo menos era simples ao meu ponto de vista de antigamente. Comecei a dizer que amor era simplesmente gostar de uma pessoa; sorrir um com o outro; trocar carinhos, abraços e promessas. Mas eu comecei a pensar direito. Mais fundo. Mais real. Decidi deixar de lado meus conceitos utópicos e clichês sobre amores e relacionamentos. Comecei a pensar em mim. Na minha vida. O que eu fiz, o que deixei de fazer, e o que permiti que fizessem[…] E a conversa rendeu. As frases vieram a mim, emolduradas de palavras grandes e difíceis. Efeito do álcool, eu acho. Filosofia de boteco. Bem eu. As frases começaram a sair, e a mesa se calou para me ouvir. Eu disse alguma coisa mais ou menos assim, não lembro direito[…] “Amor é uma guerra: essa é a verdade. Um confronto de interesses e prioridades. Um conflito em que não há perdedores, mas também ninguém ganha. Amor é quando a mulher acha que uma coisa é certa, mas aquele cara acha errado. No outro dia ele acha que uma coisa é bobagem, mas a garota dá toda a importância do mundo pra isso. Um dia, é o cara que se impõe e a garota aceita. E no outro é o contrário. É uma verdadeira guerra. O que diz se há verdadeiramente amor entre duas pessoas é o empate. É a cumplicidade que faz com que os dias passem devagar. É a aceitação das diferenças que encurta os minutos. Olha só. Se um dos dois quer se impor sempre, quer decidir o programa de todos os fins de semana, quer ficar com o controle da TV na mão, esse tipo de coisa, não é amor que há entre eles — é só necessidade de autoridade. É uma pessoa que nunca soube controlar bem a sua vida,e quer tomar conta de duas agora. É uma carência. Mas, por outro lado, se um dos dois sempre concorda com tudo, sempre aceita tudo, nunca reclama, nunca vê nada errado, nunca briga, também não é amor — é medo. É só medo de que acabe logo. Que não dure o suficiente pra despertar os sorrisos que queria ao lado um do outro. E uma relação entre um cara e uma garota que se gostam não se baseia no medo. Nem na autoridade. Nem no silêncio. Essa guerra chamada amor a gente luta todo dia. Tem dia que é uma vitória do seu ego, mas tem dia que é uma derrota do seu orgulho. E vencendo batalha aqui, e perdendo outras ali, a gente vai amando; e aceitando; e esquecendo; e se acertando. Mas se por acaso os dois só têm perdido batalhas dia após dia, também não é amor — é apenas uma atração, uma paixão. Uma guerra difícil, com batalhas perdidas. Com explosões que machucam. Paixão tem um fim, tem. Mas amor não. Quando é amor a gente briga, a gente chora, a gente faz pirraça, tem ciúme. Quando é amor a gente não desiste. Quando é amor, a paciência se renova todo dia. Quando é amor, é pra sempre.



( É e assim comecei a entender mais a mim.. e a vc,é claro...E o seu egoísmo  que  acha que pode sair assim brincando com o coração de alguém e depois vai embora,justo dizendo que pensou uma coisa mas era outra,que precisava de um tempo pra vc pq não sabia o que oferecer as pesoas..Se é q vc tem algo pra oferecer msm ??? Ahh não ser esse egoísmo todo.. E eu me pergunto o que foi aquilo tudo que vivemos mesmo ??) (...)

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